Após 69 dias, Oruam tem liminar revogada e deixa prisão nesta segunda-feira
Ana Souza/Redação RedeTV!De acordo com informações do STJ, o ministro observou que o decreto de prisão preventiva tem “fundamentação insuficiente"
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Nesta segunda-feira (29), o cantor Oruam foi solto após ter a prisão preventiva revogada por liminar do ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assinada no dia 26 de setembro. O cantor estava preso desde o dia 22 de julho no Presídio Bangu 3, respondendo por homicídio qualificado, associação ao Comando Vermelho (CV) e suspeito de usar residência como abrigo para foragidos.
O cantor foi indiciado por sete crimes, entre eles tráfico de drogas e desacato, após um episódio ocorrido em 21 de julho, em frente à sua casa, no bairro do Joá, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Segundo a Polícia Civil, o artista e amigos impediram agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) de cumprirem um mandado de apreensão contra um adolescente ligado a uma quadrilha do Comando Vermelho. Durante a ação, xingamentos foram dirigidos aos policiais e pedras foram atiradas contra uma viatura descaracterizada, segundo vídeos postados pelo próprio rapper.
De acordo com informações do STJ, o ministro observou que o decreto de prisão preventiva teria “fundamentação insuficiente, em princípio, para a imposição da segregação antecipada”.
O rapper Oruam passará a responder em liberdade seguindo medidas alternativas definidas pelo juiz. Segundo Joel Ilan, o acusado é réu primário e se apresentou espontaneamente à Justiça.
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