Lula chama Bolsonaro de "fujão" e diz que ele "se borrou todo" após derrota em 2022
Gabriel Anjos | Redação RedeTV!O presidente da República participou da cerimônia do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
(Foto: Agência Brasil)
Durante a cerimônia do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), realizada em Minas Gerais nesta quinta-feira (24) e marcada pelo anúncio de investimentos em educação indígena e quilombola, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez duras críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em seu discurso, Lula chamou Bolsonaro de “fujão” e declarou que ele “se borrou todo” após perder as eleições de 2022.
“Não sei se vocês estão acompanhando a imprensa, o noticiário. O cara que tentou dar um golpe para não dar posse para mim, porque não teve coragem de me esperar, fugiu como um rato foge. Ele fez as bobagens que fez e agora mandou o filho dele sair de deputado federal e ir para Washington pedir que o presidente Trump intervenha no Brasil. Isso é uma falta de caráter, é falta de coragem. Fez as merdas que fez, então pague pelas merdas que fez”, declarou Lula.
Em outro momento do discurso, o chefe do Executivo voltou a citar Bolsonaro, acusando-o de ter entrado em pânico após a derrota nas urnas: “Eu nem sei como aquele cara chegou a ser tenente do Exército. Ele se borrou todo, ficou em casa chorando e chorando. ‘Não podemos deixar esse Lula tomar posse, não podemos deixar’. Preparou um golpe, nós ficamos sabendo, a polícia investigou, eles mesmos se delataram, agora ele foi indiciado, o procurador-geral pediu a condenação dele e ele vai pro ‘xilindró’”, disse.
Lula ainda comparou a postura do ex-presidente à sua própria trajetória, relembrando o período em que enfrentou processos da Operação Lava Jato. “Um cara que não morreu de fome até os 5 anos de idade, não vai correr não”, afirmou.
Apesar das críticas, o evento também marcou o lançamento de ações voltadas à educação em comunidades tradicionais. Lula assinou portarias que oficializam a Política Nacional de Educação Escolar Indígena e a Política Nacional de Educação do Campo, das Águas e das Florestas (Novo Pronacampo). Serão investidos mais de R$ 1,17 bilhão na construção de 249 escolas, além de 22 obras emergenciais em territórios Yanomami e Ye’kwana. Também foi aprovada a construção de uma residência estudantil no Campus Quilombo Minas Novas, do IFNMG.
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