Casal deixa corpo do filho em hospital e vai fumar: pais são acusados de assassinato
Ana Souza / Redação RedeTV!Bebê de duas semanas apresentava fraturas no crânio e ferimentos pelo corpo
(Foto: Reprodução/Facebook)
Daniel Gunter e Sophie Staddon foram acusados de causar ou permitir a morte do filho, Brendon Staddon, de apenas duas semanas. O caso ocorreu em março do ano passado, em Somerset, na Inglaterra.
De acordo com as investigações, o casal chegou a um hospital local com o bebê “mole e sem vida”, entregou a criança aos enfermeiros e, em seguida, deixou a unidade para fumar. “Ele está frio”, alegaram, segundo os profissionais de saúde. A equipe tentou reanimar o recém-nascido, mas constatou que ele já estava morto e o encaminhou para a área de ressuscitação.
Brendon apresentava diversos ferimentos graves. “Sua cabeça havia sido esmagada a ponto de fraturar o crânio. Ele estava gravemente machucado da cabeça aos pés, com arranhões profundos no pescoço”, afirmou o promotor responsável pelo caso.
A polícia prendeu Daniel e Sophie ainda do lado de fora do hospital. Testemunhas relataram que eles não retornaram para saber o estado do filho.
Antes da morte do bebê, órgãos de assistência social e familiares de Daniel já haviam demonstrado preocupação com o comportamento do casal. Sophie teria se recusado a permanecer no hospital após o parto, enquanto Daniel ignorava orientações médicas, retirava o filho da incubadora sem autorização, superestimulava o bebê de maneira prejudicial e removia sua sonda.
O relacionamento entre os dois era descrito como instável, com relatos de episódios de controle e violência.
O laudo da autópsia indicou que Brendon sofreu “traumatismo craniano por impactos contundentes” e apresentava múltiplas lesões não acidentais. Os pais negaram saber a origem dos ferimentos. O julgamento do casal está em andamento.
Fique informado com a RedeTV!
- Clique aqui para entrar no nosso canal de notícias no WhatsApp