Menina morre após ser espancada por cinco colegas dentro de escola em Pernambuco
Redação Rede TV!Segundo o boletim de ocorrência, um dos colegas iniciou o espancamento porque a vítima não quis "ficar com ele"
(Foto: Reprodução/ Redes Sociais)
Uma menina, identificada como Alícia Valentina, de 11 anos, morreu no último domingo (7) após ser espancada por cinco colegas dentro da escola onde estudava em Belém do São Francisco, em Pernambuco.
Quatro meninos e uma menina teriam sido os responsáveis pelas agressões que ocorreram na quarta-feira (3), na Escola Municipal Tia Zita. Segundo o boletim de ocorrência, um dos colegas iniciou o espancamento porque a vítima não quis "ficar com ele".
Ainda de acordo com o documento, Alícia "foi interceptada pelos agressores" no banheiro da escola ou próximo dele. Todavia, conforme relato da mãe da menina ao G1, o colégio não soube explicar à família em que circunstâncias houveram as agressões.
Três atendimentos até o óbito
Alícia foi atendida em três unidades de saúde no interior na quarta-feira (3) antes de ser transferida para o Hospital da Restauração, no Centro do Recife, onde teve morte cerebral confirmada na noite do domingo (7).
Ao G1, a mãe de Alícia contou que foi avisada sobre o estado de saúde da filha por uma professora. Segundo ela, a menina foi levada por funcionários da escola para o hospital do município e foi liberada após ser medicada.
Porém, Alícia teve um sangramento no ouvido e, por isso, a mãe decidiu levá-la para um posto de saúde da cidade. Lá, a menina foi atendida e novamente liberada.
Em casa mais uma vez, a garota vomitou sangue e a mãe resolveu levar a filha ao Hospital Municipal de Belém do São Francisco. De lá, ela foi encaminhada para o Hospital de Salgueiro, a cerca de 80 quilômetros de Belém do São Francisco.
Devido à gravidade do estado de saúde, Alícia foi transferida na quinta-feira (5) para o Hospital da Restauração, no Recife. A menina faleceu no domingo (7).
No atestado de óbito, divulgado nesta quarta-feira (9), consta que a causa da morte foi "traumatismo cranioencefálico produzido por instrumento contundente". Ou seja, provavelmente, a menina foi atingida na cabeça com algum objeto.
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