Impeachment! Augusto Melo é destituído da presidência do Corinthians
Redação Rede TV! com IASócios do time alvinegro aprovaram a destituição com ampla margem
(Foto: Reprodução/Instagram)
Em uma assembleia geral realizada neste sábado (9) no Parque São Jorge, os sócios do Corinthians aprovaram, com ampla margem, o impeachment de Augusto Pereira de Melo. Ao final da votação, o placar contabilizou 1.413 votos a favor e 620 contra.
Augusto Melo já estava afastado da presidência desde 26 de maio, após decisão do Conselho Deliberativo, que aprovou seu afastamento temporário por 176 votos favoráveis, 57 contrários e uma abstenção
A votação entre os sócios apenas confirmou a deliberação do conselho, encerrando de vez a gestão do dirigente no comando do clube
Com a vacância do cargo, Osmar Stábile, então primeiro vice-presidente, permanece como presidente interino enquanto o Conselho Deliberativo organiza uma nova eleição indireta, cuja data ainda será definida.
Contexto e desdobramentos
A crise política envolvendo Augusto Melo se aprofundou com seu indiciamento pela Polícia Civil de São Paulo, em 22 de maio, sob acusações de furto qualificado, lavagem de dinheiro e associação criminosa, relacionadas ao escandaloso contrato com a casa de apostas Vai de Bet
Nessas condições, mesmo diante da crescente pressão, Melo chegou a afirmar ser inocente e deixou claro que não cogitava renunciar ao mandato
O processo de afastamento enfrentou obstáculos: uma liminar judicial chegou a anular uma primeira tentativa de votação em dezembro de 2024, e um segundo encontro foi suspenso por questões de segurança em janeiro de 2025. A partir de então, os passos foram: decisão do Conselho em maio e referendo dos sócios em agosto.
O que esperar agora
Com a confirmação do impeachment, o Corinthians entra em um novo ciclo administrativo. O Conselho Deliberativo assume o cronograma de transição, conduzindo uma eleição indireta para escolher o novo presidente que comandará o clube até dezembro de 2026
Paralelamente, Augusto Melo e os demais indiciados — entre eles os ex-dirigentes Marcelo Mariano e Sérgio Moura, e o intermediário Alex Cassundé — responderão criminalmente pelas acusações na Justiça.
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