Padre Fábio de Melo revela doença rara e "surdez súbita"
Publicada:05/11/2025 18:21:00
Pedro Brum/Redação RedeTV!
O religioso revelou que foi diagnosticado, há mais de seis anos e que a doença pode causar surdez e zumbido frequente
(Foto: Reprodução/Instagram)
Na última quinta-feira (30), o padre Fábio de Melo revelou que convive com uma condição rara há mais de seis anos, que o impede de consumir açúcar. A doença, chamada Síndrome de Ménière, é uma enfermidade crônica que afeta o ouvido interno e pode causar vertigem, perda de audição e zumbido constante.
O anúncio do religioso ocorreu durante sua participação no programa Angélica Ao Vivo, da GNT, onde ele levou um mousse de morango sem açúcar para os convidados da atração, seguindo orientações médicas e retirando o ingrediente que poderia agravar seus sintomas.
Durante a gravação, o sacerdote falou do tempo em que sofre com os sintomas auditivos e abriu o jogo das dificuldades que enfrenta com o quadro clínico. “Eu convivo com os sintomas há mais de 20 anos. Tratei durante muito tempo como surdez súbita, identificada como surdez autoimune. Tenho uma perda de audição que vai e volta. Não é uma perda definitiva e convivo com um zumbido terrível”, revelou.
Logo em seguida, o padre falou da diferença que a restrição do açúcar fez em sua vida e aconselhou pessoas que sofrem com o mesmo problema, ou com algo semelhante. “Tive muitas melhoras depois que tirei o açúcar. Aliás, todo mundo que tem problema de labirinto e doenças inflamatórias autoimunes deveria tirar o açúcar. Ele é um grande vilão na nossa vida”, disse.
Segundo a National Library of Medicine, a maior biblioteca de medicina do mundo, a Doença de Ménière está relacionada à produção excessiva de endolinfa, líquido que preenche os labirintos do ouvido interno. Trata-se de um quadro de evolução progressiva, capaz de impactar a vida social dos pacientes por conta dos sintomas recorrentes, como crises de vertigem, zumbido e perda auditiva.
De acordo com dados da Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, o distúrbio atinge entre 46 e 200 pessoas a cada 100 mil habitantes, sendo considerado algo relativamente raro.
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