Moradores de Santana pedem expulsão de casal Nardoni em abaixo-assinado
Publicada:12/09/2025 10:16:00
Ana Souza /Redação RedeTV!
Documento protocolado no MP solicita novas medidas restritivas contra Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Moradores de Santana, na zona norte de São Paulo, protocolaram no Ministério Público um abaixo-assinado pedindo a expulsão de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá do bairro. Condenados pelo assassinato da menina Isabella Nardoni, de 5 anos, em 2008, o casal voltou a viver em liberdade após cumprir parte da pena e tem sido visto circulando pela região, o que gerou revolta e medo entre vizinhos.
De acordo com o portal SRzd, os moradores também acionaram o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando revisão das condições que permitiram a soltura dos dois. Anna Carolina Jatobá foi condenada a 26 anos e 8 meses de prisão e deixou a penitenciária em 2023. Já Alexandre, sentenciado a 30 anos, foi liberado em 2024, após cumprir 40% da pena.
O caso ganhou reforço com a manifestação de Agripino Magalhães Júnior, deputado estadual suplente e presidente da Associação do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo. Ele assinou o documento entregue ao MP em 24 de agosto, pedindo providências criminais imediatas, fiscalização rígida da liberdade condicional do casal e novas medidas restritivas.
“É revoltante ver Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá circulando livremente entre nós, como se nada tivessem feito. Esse casal tirou a vida de uma criança de forma brutal, covarde e imperdoável. Não são pessoas comuns, são monstros que carregam nas mãos o sangue da própria filha e enteada”, declarou ele à coluna Fábia Oliveira do Metropoles.
No documento, a associação também pediu avaliação psiquiátrica dos dois, uso de tornozeleira eletrônica, proibição de que permaneçam juntos e a imposição de serviços comunitários. “A sociedade não pode se calar diante dessa afronta: precisamos de proteção, precisamos de justiça real. Gente assim não merece conviver em meio à coletividade, porque o que representam é ameaça, dor e medo”, completou Magalhães Júnior.
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