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Ludmilla, Oruam, Patrícia Poeta... Veja como os famosos se posicionaram sobre a operação policial no Rio

Gabrielle Gonçalves/Redação RedeTV!

Ação da polícia contra o Comando Vermelho (CV) deixou 121 mortos, segundo o governo do RJ

(Reprodução/Redes Sociais)

Famosos usaram as redes sociais para se posicionar sobre a operação policial contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro. Nomes como Ludmilla, Debora Bloch, Oruam e Patrícia Poeta lamentaram o episódio, que deixou 121 mortos, segundo o governo do estado, e causou pânico na população.

A cantora Ludmilla foi uma das primeiras a se pronunciar sobre o tema. Nas redes sociais, ela fez um apelo aos fãs: “Galera do Rio de Janeiro! Se protejam, fiquem em lugar seguro. Não é momento de sair de casa. Se você por algum motivo teve ou tem que sair por causa do trabalho, tenha cautela e se mantenha informado através dos canais oficiais. Se cuidem, amo vocês!”.

A atriz Debora Bloch, que deu vida a Odete Roitman no remake de ‘Vale Tudo’, criticou a ação da polícia em seu perfil do Instagram: "A maior chacina do estado do Rio de Janeiro não é política de segurança, é política de extermínio".

João Gomes, que segue na capital fluminense após um show gratuito realizado no domingo (26), relatou o susto vivido durante a megaoperação: “Meu irmão, na saída da locação, bizarro, velho. Saí no carro, veio uma moto. A gente não entendeu por que a turma estava pedindo para voltar para o lugar da locação. Mas dizem que esses caras começaram a atirar do nada, velho. Meu Deus do céu”.

O rapper Oruam, filho de Marcinho da VP, um dos líderes do CV, chamou a operação policial de “chacina” e questionou: “Favela é campo de concentração?”. “Minha alma sangra. Se tirar o fuzil, existe o ser humano. Eu nunca vou achar normal a polícia entrar em uma favela e matar 70 pessoas, quando o que sempre faltou foram oportunidades. Favela tem família”, adicionou ele.

Já o humorista Paulo Vieira fez um post no Instagram em que responsabiliza o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), pela operação mais letal da história do estado. “O governador bolsonarista Cláudio Castro é o grande responsável pela desgraça que o Rio vive hoje. Para se livrar, ele vai botar a culpa até no Cristo Redentor, mas não se engane. Ele inclusive foi contra a PEC da Segurança que foi votada no Congresso. [...] Agora o governador numa atitude desesperada e eleitoreira, sacrifica o povo para fazer esse teatro sanguinário para sua plateia trevosa. Que Deus tenha piedade do povo”, escreveu o contratado da TV Globo.

O funkeiro MC Poze do Rozo, por sua vez, pediu orações pelo Rio de Janeiro e também apelou aos seguidores: “As situações que estão acontecendo hoje colocam todos em risco, principalmente quem precisa circular pelas ruas. Por isso, o mais importante agora é ficar em casa. Evitem sair sem necessidade, cuidem-se um dos outros, procurem um local seguro e fiquem atentos aos comunicados oficiais. O mais importante nesse momento é proteger a vida - a sua, da sua família e de quem estiver ao seu redor”.

A jornalista Rachel Sheherazade refletiu: “A polícia entrou para cumprir 100 mandados de prisão, não para cometer 60 execuções”, criticando as pessoas que comemoraram o resultado da operação: “Essas pessoas não têm nome, não têm rosto, e principalmente, não têm dinheiro. São favelados, pretos, pardos, desafortunados. Morrendo muitos, ainda assim, não farão falta. Assim pensam alguns”.

“Os maiores e mais poderosos criminosos andam de jatinho, vivem em condomínios de mansões e apertam as mãos de gente graúda de Brasília. Por que o governo não faz operações nesses lugares?”, acrescentou ela. O policial aprende a odiar a favela de onde veio e não o sistema que aprisiona ele e o traficante na mesma pobreza. Ele é o bucha de canhão. No fim das contas, o gatilho quem puxa é o policial, mas a culpa da chacina é de quem manda matar”, concluiu a ex-A Fazenda.

Além deles, Patrícia Poeta se posicionou durante seu programa nesta quarta-feira (29). "Precisamos de união num momento como esse para lutar contra o crime organizado. Uma imagem me chamou a atenção, quando os bandidos fugiram pela mata. Me lembrei de uma imagem de 2010, quando bate na gente uma sensação de que dias melhores virão, de um lugar seguro, e na verdade não é", suspirou a apresentadora.

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