A atriz que teve gatilhos e passou mal destacou o aumento da violência contra mulheres e crianças

(Foto: Reprodução/Redes Sociais) 

Nesta sexta-feira (6), a atriz Luana Piovani se emocionou ao ler a notícia do assassinato de um menino autista de 11 anos. Luana relatou que não conseguiu se conter após saber do caso que aconteceu no dia 31 de outubro na Paraíba. O pai da criança, Davi Piazza Pinto confessou à Polícia Civil que o matou asfixiado para não ter que pagar mais pensão, ele foi preso em Santa Catarina, onde reside.

A artista contou que, após assinar o abaixo-assinado contra o PDL (Projeto de Decreto Legislativo) 3/25 - sobre aborto em crianças e adolescentes vítimas de estupro - a história da criança de 11 anos apareceu para ela. “Comecei a passar mal, estou com tanto frio, comecei a me tremer, vou tomar um banho gelado agora”, iniciou. “A barbárie total, absoluta. Uma barbárie... uma barbárie... O que está acontecendo?”, questionou.

“A mãe ficou feliz de pensar que ele queria encontrar o filho, explicou tudo sobre o filho para o pai, contou as coisas que ele gosta. E o pai matou o filho, asfixiado. De 11 anos, por culpa da pensão alimentícia. Porque ele estava com dívida. Isso é tão gatilho para o Brasil inteiro”, explicou.

Ela também comentou que, ao ler a matéria, lembrou de sua própria vida, já que seu pai renunciou à paternidade por conta da pensão. A atriz mencionou ainda sua história com o ex-marido, o surfista Pedro Scooby. “Eu também tenho um processo com o pai dos meus filhos. Óbvio que as histórias não são as mesmas, mas a gente consegue entender as camadas disso. São tantas coisas juntas”, afirmou.

“Eu vi aquela mãe desesperada. Meu Deus do céu. Eu tinha tanta coisa para falar para vocês. É muita violência no mundo contra mulheres e crianças”, lamentou.

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