Justiça anula dívida de R$ 1,2 milhão após reconhecer falsificação de assinatura de Ana Hickmann, afirma assessoria
Publicada:02/06/2025 16:48:00
Ana Souza /Redação RedeTV
Documento teria sido assinado sem o conhecimento da apresentadora
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
A Justiça reconheceu que a assinatura da apresentadora Ana Hickmann foi falsificada em um contrato firmado com o Banco do Brasil, em 15 de setembro de 2022. O documento também levava a assinatura de seu ex-marido, Alexandre Correa, que, na época, era gestor das empresas da apresentadora. Com isso, a dívida de R$ 1,2 milhão foi anulada, conforme informou a assessoria de Ana.
De acordo com o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), outras falsificações também foram identificadas em contratos semelhantes. A equipe de Ana Hickmann afirmou que ela “busca esclarecimentos sobre a autoria dos crimes”.
Segundo informações divulgadas, Claudia Helena, ex-agente da apresentadora, está sendo apontada como “principal suspeita pelas falsificações”. A investigação teria ganhado força após o vazamento de um áudio da ex-diretora financeira da empresa, Bruna Petinelli, que afirmou à Quem: “as assinaturas eram falsificadas a pedido de Alexandre, sem o conhecimento de Ana”
Pedido de prisão por pensão alimentícia
No dia 20 de maio de 2025, Ana Hickmann acionou sua equipe jurídica para pedir a prisão de Alexandre Correa. O pedido foi feito com base no não pagamento da pensão alimentícia devida ao filho de 11 anos do casal. A informação foi confirmada pela revista Quem.
Segundo divulgado pela colunista Fábia Oliveira, Ana alegou que Alexandre gera renda por meio de palestras, propagandas e participações em podcasts, mas não tem cumprido com as obrigações. A apresentadora afirmou que tem arcado sozinha com todas as despesas da criança.
A lei prevê a possibilidade de prisão por falta de pagamento da pensão alimentícia em casos de atraso de três parcelas. A pena pode chegar a até 90 dias de detenção.
O advogado Bruno Ferullo, que representa Alexandre Correa, afirmou que seu cliente “aguarda desde janeiro o pagamento dos Alimentos Compensatórios que lhe foram judicialmente fixados, atualmente no valor de R$ 75 mil”.
Ele declarou ainda: “A inadimplência da pensão alimentícia decorre da absoluta falta de recursos financeiros, considerando que Alexandre está, há 585 dias, impedido de acessar as empresas das quais é e sempre foi sócio por 24 anos e 8 meses, bem como suas contas bancárias, cartões de crédito e os recebíveis oriundos da atividade empresarial que desempenhou ao longo de sua trajetória”.
Em nota, Ferullo acrescentou: “Ressalte-se que, transcorridos 19 meses desde a denúncia de violência doméstica, nenhuma das acusações de natureza criminal apresentadas pela parte contrária foi confirmada até o presente momento. Alexandre Correa segue enfrentando graves dificuldades financeiras e emocionais, agravadas pela contínua exposição midiática e pelos reiterados ataques públicos e judiciais de que vem sendo alvo, limitando-se a exercer seu direito de defesa e preservar sua dignidade”.
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