Em audiência de conciliação, a cantora reafirmou que não se desculpará por declaração feita em podcast

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Jojo Todynho recusou o acordo proposto pelo Partido dos Trabalhadores (PT) durante audiência de conciliação realizada nesta quinta-feira (18), no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O partido pedia que a cantora se retratasse pela declaração em que afirmou ter recebido uma oferta de R$ 1,5 milhão para apoiar a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.

A declaração foi feita em novembro de 2024, em entrevista ao podcast Brasil Paralelo. Na época, a então presidente do PT, Gleisi Hoffmann, negou a acusação em mensagem publicada nas redes sociais. “É mentira deslavada que a campanha eleitoral de Lula tenha oferecido dinheiro para Jojo Todynho e ela terá de responder por isso. Não teve oferta para ela nem para nenhum dos muitos artistas que apoiaram voluntariamente. Está na cara que as redes da extrema direita colocaram esse assunto em pauta para desviar atenção do indiciamento de Bolsonaro e sua quadrilha”, escreveu Gleisi no X, antigo Twitter.

(Foto: Reprodução/Instagram)

Após a repercussão, o PT entrou com ação penal por crime contra a honra e difamação. A audiência desta quinta-feira tinha como objetivo evitar o avanço da ação, mas terminou sem acordo.

Em vídeo publicado nas redes sociais, a influenciadora afirmou que apresentou uma contraproposta, também rejeitada pelo partido. O advogado da cantora, Bruno Figueiredo, declarou que “faltou interpretação de texto” e que a fala da artista foi uma “fala genérica”. “Na oração ‘me ofereceram’ não há sujeito determinado”, disse o advogado.

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