Felca publicou vídeo denunciando o uso de jovens para aumentar engajamento na internet  

(Foto: Reprodução/ Instagram)

O influenciador Felca, conhecido por seus conteúdos no YouTube e Instagram, viralizou ao publicar um vídeo polêmico em que acusa Hytalo Santos de sexualizar crianças e adolescentes em suas produções, atraindo, assim, um público pedófilo.  

Na publicação, Felca não apenas criticou Hytalo, mas também o classificou como "nefasto" e responsável por um "circo macabro", denunciando a suposta exploração de imagens de jovens para obter engajamento digital. Após a postagem do influencer, o assunto ganhou repercussão nas redes sociais, levantando debates sobre os limites éticos desse tipo de conteúdo.  

Em sua análise, Felca usa o caso de Kamylinha para ilustrar o problema, afirmando que ela foi inserida no círculo de Hytalo, que teria percebido que, quanto mais ela aparecia, mais os números cresciam. "Pegar um monte de criança e adolescente no auge da puberdade e botar todo mundo numa espécie de reality show com bagunça e putaria, jogar pro Brasil inteiro e tirar uma grana", declarou.  

O crítico ainda aponta que as ações de Hytalo são intencionais, citando que ele "trazia pessoas da cidade dela [Kamylinha], separava dos pais pra ficar no circo macabro do Hytalo." Essa prática de isolar adolescentes de suas famílias para inseri-los em um ambiente de exposição excessiva e intimidade forçada é um dos pontos mais condenados por Felca. Ele menciona cenas com menores em situações envolvendo álcool, o que "dá um desconforto ruim", e enfatiza que o problema se agrava com a erotização explícita. A denúncia vai além da sexualização, abordando todo um sistema que, segundo ele, lucra com a vulnerabilidade infantil.  

Além da adultização precoce, Felca alerta para o perfil da audiência que consome esse conteúdo. Ele afirma que "dentro do público do Hytalo Santos (…) existem também homens adultos, e eles não assistem pelas dinâmicas divertidas da casa", indicando que o material atrai espectadores com intenções duvidosas. As cenas são descritas como um "ambiente cheio de álcool, ela rebolando no colo de outro menor de idade. Uma menor de idade sexualizada", reforçando a ideia de que, para Hytalo, "enquanto tem número, tá tudo bem." Por fim, Felca adverte que esse tipo de produção só aumenta o risco de "mais público de homens pedófilos sendo atraído por esse material." 

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