Ex-apresentadora da Globo se envolveu em escândalo no motel e teve morte mantida em sigilo
Publicada:11/06/2025 12:46:00
Gabriel Anjos | Redação RedeTV!
A famosa teve sua morte divulgada somente dois meses após o ocorrido
(Foto: Reprodução)
Leila Cravo, ex-apresentadora da TV Globo, foi um dos grandes nomes da emissora nos anos 70. Ela protagonizou um escândalo em motel e teve sua morte mantida longe dos holofotes.
Ícone da televisão na época, a famosa viu sua carreira desmoronar após esse episódio traumático acontecer no Rio de Janeiro, fato que marcou sua trajetória de forma irreversível.
Carreira artística
Segundo informações divulgadas pelo portal ‘TV Foco’, Leila Cravo (1953-2020) foi uma figura marcante e ganhou destaque ao apresentar as primeiras edições do programa ‘Fantástico’, mas sua atuação era mais expressiva como atriz, tendo participado de diversas produções da TV Globo.
Entre os trabalhos em novelas estão:
O Semideus (1973) - participação especial
Corrida do Ouro (1974)
Vejo a Lua no Céu (1976)
Te Contei? (1978)
Sinal de Alerta (1978) - sua última novela
Além da televisão, Leila também teve uma presença marcante no cinema nacional, notadamente nas produções do gênero ‘pornochanchada'. Ela chegou a posar para a revista Playboy, consolidando sua imagem como símbolo sexual da época.
O escândalo no motel
A carreira da atriz sofreu um duro golpe após um episódio chocante ocorrido em novembro de 1975. Conforme o portal ‘TV História’, a musa foi encontrada nua e ferida na Avenida Niemeyer, em frente a um dos motéis mais conhecidos da zona sul carioca.
As investigações apontaram que Leila teria tentado tirar a própria vida, ao se atirar de uma altura equivalente a um prédio de cinco andares. Contudo, anos depois, a atriz revelou outra versão dos acontecimentos.
Durante entrevista ao programa ‘Domingo Show’, da Record TV, exibida em fevereiro de 2018, Leila contou detalhes até então desconhecidos do público. Ela relatou que estava acompanhada de um homem em um dos quartos e que, ao ir até a área da piscina, encontrou outros dois indivíduos.
Um deles, segundo a ex-apresentadora, seria um ministro, cuja identidade ela optou por não revelar. Conforme seu relato, ela ouviu ameaças como: “Cala a boca, fica quieta, não adianta gritar que ninguém vai ouvir” e “E, se ouvir, ninguém vai te socorrer porque o poder aqui sou eu”.
No entanto, a atriz afirmou que teve uma arma apontada para o rosto e perdeu a consciência dentro do quarto. Mais tarde, foi localizada despida e ferida em frente ao motel. O laudo médico da época indicou sinais de violência, incluindo o uso de uma barra de ferro.
“Se eu tivesse me jogado, se eu tivesse sido jogada, eu teria caído no mar. Um corpo com mais de 50 quilos projetado para frente, ele não volta para trás no caminho”, disse ela, refutando a hipótese de tentativa de suicídio.
Leila ainda declarou que, após o episódio, passou a acreditar que havia um movimento deliberado para destruir sua carreira. Ela sofreu politraumatismos, entrou em coma e perdeu o paladar, o olfato e 95% da visão do olho esquerdo.
Após o ocorrido, sua carreira na televisão foi interrompida. Ela se afastou dos holofotes, mudou-se para Cascavel (PR), tornou-se empresária e passou a se dedicar à escrita.
“Eu costumo dizer que o meu corpo conseguiu sobreviver, mas a minha alma, não”, disse ela na entrevista ao ‘Domingo Show’.
Falecimento mantido em sigilo
Leila Cravo morreu no dia 5 de agosto de 2020, aos 66 anos, vítima de uma infecção generalizada. No entanto, sua morte só foi tornada pública dois meses depois, em outubro, o que surpreendeu muitos e levantou questionamentos sobre o silêncio em torno do seu falecimento.
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