Atriz de "Branca de Neve" revela como críticas afetaram sua saúde mental após fracasso do live-action
Publicada:30/06/2025 18:52:00
Pedro Brum/Redação RedeTV!
Ela confessou ter desenvolvido severos sintomas de depressão e ansiedade
(Foto: Reprodução/Instagram)
Após o polêmico live-action de Branca de Neve (2025), da Disney, a atriz Rachel Zegler, responsável por interpretar a personagem principal, desabafou sobre o que enfrentou depois da produção estrear nos cinemas.
O filme, que era uma das grandes apostas do estúdio, acabou se tornando um dos maiores fracassos comerciais dos últimos anos, gerando diversas críticas e deixando marcas negativas na saúde mental da atriz.
Em entrevista à revista internacional ID, a jovem de 23 anos revelou que desenvolveu severos sintomas de depressão e ansiedade por conta das inúmeras críticas e rejeições que sofreu.
Durante o bate-papo, ela contou que precisou voltar a morar com os pais em Nova Jersey e iniciar um tratamento com medicação psiquiátrica, devido ao impacto que a estreia do filme teve em sua vida. “Eu simplesmente não estava funcionando como pessoa”, revelou a atriz.
Mesmo com um orçamento grandioso de US$ 270 milhões, o longa teve um desempenho abaixo do esperado, arrecadando apenas US$ 87,3 milhões nas bilheterias ao redor do mundo. A recepção negativa também se refletiu nas avaliações: no IMDb, o filme recebeu a nota de apenas 2,0, uma das mais baixas da plataforma.
Com o fracasso comercial e crítico, boa parte da responsabilidade acabou recaindo sobre Rachel Zegler, que foi amplamente apontada nas redes sociais como a principal “culpada” pelo insucesso da produção.
A polêmica em torno do live-action começou ainda na escolha do elenco. Rachel Zegler, descendente de colombianos, foi duramente atacada nas redes sociais com comentários racistas por ter sido escalada para interpretar uma personagem tradicionalmente descrita como "Branca de Neve". A situação se agravou quando a atriz afirmou que sua versão traria uma princesa mais moderna, com voz ativa e independente, e classificou o clássico de 1937 como "datado".
Desde então, foram ataques atrás de ataques, que aos poucos foram minando a autoestima de Zegler. Ela revelou que melhorou após ouvir de seu psiquiatra que não deveria normalizar aqueles ataques proferidos contra ela. “Essa frase fez maravilhas por mim”, pontuou.
Hoje, após enfrentar críticas intensas e um momento delicados na carreira, Rachel Zegler busca reconstruir a confiança com uma nova perspectiva. “Acho que a mentalidade de vítima é uma escolha, e eu não a escolho. Também não escolho a maldade diante disso. Escolho a positividade, a luz e a felicidade”, afirmou.
Vivendo uma fase mais serena, a atriz brilha nos palcos de Londres com o musical Evita, em cartaz no renomado teatro West End. Sua interpretação emocionante de Don’t Cry for Me Argentina, apresentada na sacada do London Palladium, tem arrancado aplausos calorosos do público, um sinal claro de sua força e retomada artística.
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