10/07/2025 20:11:00 - Atualizado em 11/07/2025 15:30:00

Laudo aponta que Juliana Marins pode ter sobrevivido por até três dias após queda na Indonésia

Felipe Lessa/ Redação RedeTV!

Juliana Marins caiu de penhasco no Monte Rinjani. Laudos divergem sobre tempo de sobrevida

Juliana Marins em uma das postagens de suas viagens nas redes sociais

(Foto: Reprodução Instagram)

A publicitária Juliana Marins, de 26 anos, pode ter sobrevivido por até três dias após cair de penhasco durante trilha no Monte Rinjani, Indonésia, em 21 de junho. Essa informação consta no laudo da polícia indonésia, repassado à Polícia Civil do Rio e revelado pelo RJ2 (TV Globo). O acidente ocorreu em um trecho íngreme e desafiador na região de Lombok.

Imagens de drone feitas por turistas espanhóis registraram Juliana viva a cerca de 200 metros do ponto da queda. No entanto, as equipes oficiais de resgate da Indonésia não conseguiram alcançá-la a tempo. O corpo foi resgatado apenas na noite de 24 de junho por voluntários que atuavam com a Basarnas, a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, a aproximadamente 600 metros abaixo da trilha.

Laudos divergentes e próximos passos

O laudo da perícia da Indonésia indica que a morte de Juliana ocorreu entre 1h15 de 23 de junho e 1h15 de 24 de junho. Contudo, a família solicitou uma nova autópsia no Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro. Legistas brasileiros, devido ao estado do corpo, não puderam indicar a data exata da morte, mas confirmaram a causa: hemorragia interna por lesões em múltiplos órgãos, compatíveis com queda de grande altura. O IML do Rio descartou uma sobrevida prolongada, estimando que Juliana sobreviveu, no máximo, por 15 minutos após o impacto.

Até o momento, as informações sobre a autópsia feita no país onde ocorreu o acidente, vinham de declarações do legista Ida Bagus Alit, sem detalhes técnicos ou precisão do momento da morte. O laudo oficial completo ainda não foi divulgado, e exames complementares no corpo de Juliana permanecem sem resultados públicos.

A Defensoria Pública da União, que acompanha o caso a pedido da família, fará uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (11). Peritos brasileiros e familiares de Juliana apresentarão os detalhes do laudo e discutirão os próximos passos legais. Na semana passada, a Defensoria já havia sinalizado a possibilidade de levar o caso a tribunais internacionais, caso comprove-se negligência das autoridades da Indonésia no resgate.

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