Alexandre Gomes Machado acredita que sua saída se deve ao fato que tem informado ao TSE desde 2018 que existem falhas de fiscalização e acompanhamento

(Foto: Agência Brasil)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) exonerou, nesta quarta-feira (26), o servidor Alexandre Gomes Machado, que é assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência.

A medida se dá em meio às denúncias da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre possíveis irregularidades na veiculação de propaganda eleitoral nas rádios. A equipe de Bolsonaro alega que o candidato do PT, Lula, teve 154.085 inserções de rádio veiculadas a mais que o candidato à reeleição. A denúncia foi realizada na noite de segunda-feira (24) pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o chefe de comunicação da campanha do presidente, Fabio Wajngarten. 

Machado trabalhava como Coordenador do Pool de Emissoras, sendo responsável pelo recebimento dos arquivos com as peças publicitárias das campanhas e, consequentemente, da disponibilização no sistema do TSE, para que as emissoras de rádio e TV pudessem baixá-las.

Em depoimento à Polícia Federal, o servidor afirma que sua saída seja pelo fato que, desde 2018, tem informado ao TSE que existem falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções da propaganda eleitoral.

Por outro lado, a Corte Eleitoral informou que a mudança se deve ao “período eleitoral” e que a “gestão do TSE vem realizando alterações gradativas em sua equipe”.

Veja também!

>>> Campanha de Bolsonaro entrega provas de que rádios não veicularam suas inserções

>>> RedeTV! terá cobertura especial para o segundo turno das eleições 2022 neste domingo (30)

>>> TSE aprova norma para garantir transporte público no segundo turno

Assista aos vídeos e inscreva-se no canal da RedeTV! no YouTube