Fábio Faria sugere boicote a pesquisas de segundo turno
Publicada:05/10/2022 10:26:00
Ministro das Comunicações de Bolsonaro publicou um vídeo com erros nos levantamentos dos institutos
(Foto: Reprodução/Twitter: @FabioFaria)
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, sugeriu que eleitores do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) não respondam certas pesquisas de intenções de voto no segundo turno.
Para explicar seu ponto de vista, o ministro publicou um vídeo nas redes sociais em que ele mostra erros de institutos de pesquisa durante a campanha eleitoral para o primeiro turno das eleiçõe.
“Se eles erraram por 14, 22 e 17%, deixem eles errarem por 50, 60%. Deixem dar Lula 60, 50, 100% a zero. […] Não vamos permitir que os institutos prestem esse desserviço ao Brasil. Peço a todos que apoiam o presidente que não respondam nenhuma pesquisa do IPEC, Datafolha e similares no 2º turno. Não tem problema, a gente sabe que o que vale é o voto de vocês”, disse Faria.
Assistam até o final! ⚠️
— Fábio Faria 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 (@fabiofaria) October 4, 2022
Divulgar pesquisas como arma de manipulação do eleitor deve ser proibido. Não vamos permitir que os institutos prestem esse desserviço.
Peço a todos que apoiam o presidente que NÃO respondam nenhuma pesquisa do IPEC, DataFolha e similares no 2º turno. pic.twitter.com/QhtoAOB1xz
No último domingo (2), o ministro da Casa-Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), também pediu um boicote aos institutos de pesquisa por conta dos erros cometidos nos levantamentos.
“Assim ficará desde o início provado que qualquer resultado é fraudulento! Elas erraram absurdamente, criminosamente ou não? Somente uma investigação profunda poderá revelar”, ressaltou Nogueira.
Até a véspera do pleito, muitos levantamentos não confirmaram se haveria um segundo turno entre os dois candidatos à Presidência da República. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oscilou, durante a campanha, o entorno dos 50% dos votos válidos em diversos estudos, já o presidente Bolsonaro aparecia geralmente com cerca de 30%.
No primeiro turno, o petista somou 48,43%, e o atual chefe do Executivo 43,2%
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