Presidente comentou sobre o crescimento da energia no Brasil em meio à crise energética na Europa

(foto: Reprodução RedeTV!)

A crise energética na Europa vem se intensificando a cada dia com preços batendo recordes diários. Na última segunda-feira (29), o megawatt-hora do país considerado referência energética do Continente, a Alemanha, alcançou os 1.000 euros (US$ 999,80). 

Com os preços subindo a números assustadores, a presidente da Comissão da União Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a situação necessita de uma “intervenção de emergência”. 

Enquanto os países europeus aumentam o uso de carvão para amenizar a crise, no Brasil, a produção de energia limpa vem aumentando. De acordo com levantamento realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, nos primeiros quatro meses do ano, a geração limpa de energia cresceu 6 % no Brasil. 

Nesta quinta-feira (1º), o candidato à reeleição pelo PL,  Jair Bolsonaro (PL), comentou, em entrevista exclusiva à RedeTV!, sobre o crescimento da energia limpa no país em meio à crise europeia.  “O Brasil está se transformando no Eldorado (cidade de ouro perdida) da economia, além da nossa potência no agronegócio, seremos uma potência energética brevemente com a éolica. Ninguém vai para frente sem energia e tecnologia,” disse.

Bolsonaro ainda ressaltou as contribuições do governo para o crescimento energético.  “O Brasil é uma potência! É um país que tem segurança jurídica aprovamos vários marcos regulatórios. Juntos com o Tarcísio de Freitas (ex-ministro da Infraestrutura), ressuscitamos o modal ferroviário no Brasil,” completou o presidente.

Ao concluir a entrevista, o presidente reforçou que o país tem tudo para investimento de grandes indústrias internacionais, e criticou antigos governos, que, segundo ele, governavam para uma pequena parcela da sociedade. 

Crescimento da energia limpa 

Os números energéticos do Brasil apresentam crescimento no Sistema Interligado Nacional, a energia hidráulica (hidrelétricas) passou de 73% no ano passado para 77% neste ano. A eólica cresceu de 9% para 10%. A solar, por sua vez, passou de 1% para 2%. Enquanto as fontes limpas tiveram aumento, no mesmo período, a energia térmica teve uma redução de 17% para 11%.