Ministro Alexandre de Moraes rejeitou um pedido de investigação sobre um possível boicote das inserções de propaganda eleitoral do atual presidente

(Foto: Agência Brasil)

Após o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, negar a investigação requisitada pela campanha do presidente e candidato reeleição, Jair Bolsonaro (PL), sobre um possível boicote de inserções de propaganda eleitoral no rádio, as empresas de auditoria contratadas pela candidatura se manifestaram.

Segundo a ação protocolada a equipe de Bolsonaro afirmou que oito emissoras do Norte e Nordeste deixaram de veicular 730 inserções de rádio da propaganda eleitoral do presidente.

“Seria impossível para um ser humano realizar a checagem, em 24h, das mais de 5mil emissoras monitoradas para a campanha. Procuramos facilitar o processo, citando apenas oito, que foram escolhidas de forma aleatória, permitindo que as partes conseguissem ouvir os áudios e tirar qualquer dúvida sobre a entrega”, explicou a Audiency Brasil em nota.

A Soundview informou que foi contratada por “monitoramento 24×7 de milhares de emissoras de rádio de todo o Brasil, inclusive no interior dos estados com a gravação e submissão da tecnologia proprietária de reconhecimento de áudio, que consegue em tempo real, gerar relatórios com datas e horários exatos de inserções em cada emissora de rádio indexada”.

A decisão de Moraes aconteceu um dia após a entrega de provas da irregularidade, porém, para o ministro, os documentos entregues pela denúncia são inconsistentes para a abertura de um inquérito. 

O pedido de investigação foi recusado por Moraes no mesmo dia em que um ex-servidor do TSE afirmou, em depoimento à Polícia Federal, ter sido exonerado por denunciar falhas na veiculação das propagandas eleitorais.

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